domingo, 15 de junho de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Hino do Galo

Tenho visto bastante pessoas perguntando à respeito do hino oficial do Galo por isso resolvi disponibilizá-lo aqui no Blog.

CLIQUE AQUI PARA OUVIR O HINO OFICIAL, PARA FAZER O DOWNLOAD CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO E ESCOLHA SALVAR COMO

Tem também a versão REMIX que o Éder Joni mostrou pra gente no dia que ele veio à TV Galo.. e que tem tocado em alguns carros depois dos jogos... peguei com ele sábado após o jogo contra o Ivinhema...

CLIQUE AQUI PARA OUVIR O HINO REMIX, PARA FAZER O DOWNLOAD CLIQUE COM O BOTÃO DIREITO E ESCOLHA SALVAR COMO

Paz

Marcos

sexta-feira, 16 de maio de 2008

10ª Edição da TV Galo - Parte 6 de 6

Compuseram a mesa: Cleuner Alves, Da Silva, Coquinho, Leonardo Amorim, Arthur Mario, Sérgio Maidana, Américo Ferreira, Alceu Bueno, Azael Júnior, Junior

10ª Edição da TV Galo - Parte 5 de 6

Compuseram a mesa: Cleuner Alves, Da Silva, Coquinho, Leonardo Amorim, Arthur Mario, Sérgio Maidana, Américo Ferreira, Alceu Bueno, Azael Júnior, Junior

10ª Edição da TV Galo - Parte 4 de 6

Compuseram a mesa: Cleuner Alves, Da Silva, Coquinho, Leonardo Amorim, Arthur Mario, Sérgio Maidana, Américo Ferreira, Alceu Bueno, Azael Júnior, Junior

10ª Edição da TV Galo - Parte 3 de 6

Compuseram a mesa: Cleuner Alves, Da Silva, Coquinho, Leonardo Amorim, Arthur Mario, Sérgio Maidana, Américo Ferreira, Alceu Bueno, Azael Júnior, Junior

10ª Edição da TV Galo - Parte 2 de 6

Compuseram a mesa: Cleuner Alves, Da Silva, Coquinho, Leonardo Amorim, Arthur Mario, Sérgio Maidana, Américo Ferreira, Alceu Bueno, Azael Júnior, Junior

10ª Edição da TV Galo - Parte 1 de 6

Compuseram a mesa: Cleuner Alves, Da Silva, Coquinho, Leonardo Amorim, Arthur Mario, Sérgio Maidana, Américo Ferreira, Alceu Bueno, Azael Júnior, Junior

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mascote TV Galo

Desde que iniciamos as transmissões da TV Galo venho amadurecendo a idéia de um mascotinho para umas animações ( sou professor de modelagem e animação 3D ).
Hoje tive um tempo livre a tarde e resolvi modelar nosso amigo. Ainda falta toda a parte de RIG ( esqueleto ) mas já foi um adianto :)
Falta um nome pra ele... coloque no comentário sua sugestão que depois eu abro uma votação durante a próxima edição da TV Galo...



Paz

Marcos

Fotos da 4ª edição da TV Galo

Durante a transmissão


Eu, Thales, Bruno, Krica, Celinho e Maidana


Convidados Ilustres da 4ª Edição da TV Galo:
da esquerda p/ direita:
Américo, Professor Willian Puia, Bruno, Arthur Mário, Cleuner, Krica, Leonardo, Thales e Celinho


Paz

Marcos

terça-feira, 15 de abril de 2008

sexta-feira, 11 de abril de 2008

TV Galo - 3ª Ediçao

Participantes da mesa:
- Sérgio Maidana
- Américo Ferreira ( Presidente da TGO )
- Silvio ( Vice presidente da TGO ( ?? ) )
- Leonardo Amorim - comentarista de futebol da FM 104

Participação mais que especial:
- Professor Willian Puia ( Técnico do Galo ) via fone ( Parte 3/4 )

Tempo de programa: 1h 15min

Máximo de netspectadores simultâneos online: 8

Parte 1/4


Parte 2/4


Parte 3/4


Parte 4/4


Paz

Marcos

segunda-feira, 7 de abril de 2008

TV Galo - 2ª Edição

Participantes da mesa:
- Sérgio Maidana
- Sullivean ( Mascote do Galo )
- Alceu Bueno ( Vice presidente da FFMS )
- Leonardo Amorim - comentarista de futebol da FM 104

Tempo de programa: 1h 25min

Máximo de netspectadores simultâneos online: 26 (aumento de 100%)

Melhorias: Incremento na qualidade sonora, vinheta 3D

Parte 1/3


Parte 2/3


Parte 3/3

quinta-feira, 3 de abril de 2008

TV Galo - 1ª Ediçao

Participantes da mesa: Américo Ferreira, Éder Joni, Sérgio Maidana
Produção e Monitoramento : Marcos Rezende
No ar: 1 hora e 5 minutos

e-mail para sugestões e críticas : tv.galo[arroba]lynks.com.br

Parte 1/3


Parte 2/3


Parte 3/3


Paz

quarta-feira, 2 de abril de 2008

TV Galo : http://www.livevideo.com/liveshow/tv.galo

LINK DIRETO PARA ACESSO Á TV GALO -> http://www.livevideo.com/liveshow/tv.galo

Salve....

è com grande prazer que amanhã, quinta feira dia 03/04/08 às 19:30, estrearemos a TV Galo.

Um espaço no qual discutiremos à respeito de todos os esportes mas com ênfase no futebol e mais especificamente falaremos bastante do Operário Futebol Clube o nosso Galo Guerreiro.

A TV Galo se propõe ser um espaço descontraído no qual com humor e seriedade divagaremos tentando achar repostas pra aquelas perguntas que fazemos durante os jogos.

- Esse esquema tático funciona ?

- Se ele colocasse o 18 que jogou na semana passada mudaria alguma coisa ??

- Foi diarréia mesmo ??


... e por aí vai !!!


Na nossa estréia teremos a participação do ilustres:

- Sérgio Maidana ( graaaande conhecedor de futebol e pitaqueiro de primeira )

- Américo ( presidente da TGO)

- Arthur Mário ( cronista esportiva de 1ª )

- Francisco Éder ( nosso homem no futsal ) - Falta confirmar ....


....e caso alguem queira participar também é só deixar um comentário aqui no blog do Galo !!!


Abaixo posto um guia rápido de acesso à TV GALO !!! BOA SORTE E CONTAMOS COM TUA AUDIÊNCIA !!!


sábado, 29 de março de 2008

Matéria Revista Placar 1977

Antes de a terceira fase começar, o São Paulo não era o
favorito do Grupo U. A Ponte Preta, vice-campeã paulista
três meses antes, ocupava esse posto, mas o tricolor saiu
atropelando e garantiu a vaga com quatro vitórias, sendo duas de
três pontos. Já no Grupo V, o Palmeiras era o franco favorito. Olhando
para seus adversários, era difícil não pensar dessa maneira:
América do Rio, Desportiva Ferroviária, Operário, Remo e Santa
Cruz. Mas a derrota frente ao Remo por 3x0, em Belém, logo na
primeira rodada, abalou a confiança de um time que tinha passado
invicto pelas duas primeiras fases. Goleadas sobre a Desportiva e o
América deram novo fôlego, mas, no mesmo fim de semana em que o
São Paulo carimbou o passaporte para as semifinais, o Palmeiras, em
pleno Pacaembu, tomou de 3x1 de um Santa Cruz com um homem
a menos durante boa parte do jogo e passou a depender de um milagre
para se classificar. Os paulistas perderam para o Operário em
Campo Grande por 2x0 e quem viveu um drama foi o Santa Cruz.
Uma vitória de três pontos sobre o Remo, em casa, bastaria para os
pernambucanos — desde que um recurso não desse ao time matogrossense
os pontos da partida contra o Remo. O Santa vencia por
2x0 até os 42 do segundo tempo, quando Mesquita diminuiu, silenciando
os mais de 40 mil pagantes, muitos dos quais com bandeiras
do Sport e do Náutico. Assim, a CBD não precisou se preocupar com
uma eventual paralisação do campeonato, já que o recurso se tornava
irrelevante: o Operário do veterano goleiro Manga ganhou no campo
o direito de disputar contra o São Paulo uma vaga na final. A outra
semifinal seria entre o Londrina — que, mesmo saindo da repescagem,
foi o vencedor de um grupo que contava com Corinthians,
Flamengo, Santos e Vasco — e o favoritíssimo Atlético-MG — que,
ainda invicto, despachou nos critérios de desempate o Botafogo o
outro time que ainda não tinha perdido no campeonato.
O regulamento da competição, uma pérola desde o início, com
grupos de A a Y (os “grupos de dois” das semifinais também tinham
suas letras previstas), previa que os confrontos seriam em jogos
de ida e volta, a única vez que uma fase teve dois turnos em toda a
competição. Pior que isso: para supostamente dar uma vantagem
aos times de melhor campanha, a primeira partida seria no campo
destes, que decidiriam a vaga à final fora de casa. Portanto, no domingo,
26 de fevereiro de 1978, tanto São Paulo como Atlético-MG
jogaram em casa e trataram de usufruir a “vantagem” que tinham.
O Atlético suou para fazer 4x2, placar construído graças aos três
gols marcados por Reinaldo e ao pênalti sofrido por ele e convertido
por Ziza. O último gol de Reinaldo no jogo foi seu 28.º e último no
campeonato: três dias depois, ele seria julgado por sua expulsão
contra o Fast Clube, em 1.º de fevereiro, um dos dois únicos jogos em
que ele atuou e não marcou — o outro foi o clássico contra o Cruzeiro,
na primeira fase. Ele já tinha cumprido a suspensão automática
no jogo seguinte, mas o tribunal puniu-o com mais três jogos de
suspensão, tirando-o também do segundo jogo das semifinais e da
final. Curiosamente, foi também contra o Fast, na primeira fase, que
Reinaldo começou a disparar na artilharia, ao marcar cinco gols
entre os 34 minutos do primeiro tempo e os 28 do segundo. Seu total
de gols não é mais o recorde absoluto, mas sua média de 1,47 gol por
jogo ainda é e chega assustadoramente próxima da média de 1,53 que
Pelé conseguiu no Campeonato Paulista de 1958, quando marcou 58
gols em 38 jogos.
Enquanto Atlético e Londrina começavam a decidir uma das
vagas no Mineirão, São Paulo e Operário abriam sua série semifinal
em São Paulo. Assim como os mineiros, o tricolor também encontrou
inúmeras dificuldades. O Operário não escondia de ninguém que
vinha a São Paulo conseguir um empate, ainda mais sem uma de suas
peças ofensivas, o ponta esquerda Peri, suspenso pelo terceiro cartão
amarelo. Por outro lado, o São Paulo entrou em campo com uma
formação menos ofensiva do que se poderia imaginar. Na ótica do
técnico Rubens Minelli, a torcida poderia inconscientemente fazer
uma pressão negativa sobre Zequinha e Neca se eles começassem
nos lugares de Mirandinha e Darío Pereyra, dois ídolos, e eles não
correspondessem logo de cara. Foi a primeira vez que Neca começou
uma partida na reserva. Para piorar, Teodoro jogou com uma lesão
no tornozelo e Serginho estava claramente incomodado pelo julgamento
que enfrentaria dois dias depois. A torcida fez a sua parte, e
mais de 109 mil pessoas, entre pagantes e menores credenciados,
foram ao Morumbi. O anel superior já estava completamente lotado
duas horas antes de a partida começar e não se encontrava ninguém
que não estivesse disposto a apostar em uma goleada. Havia até corintianos,
palmeirenses e santistas apoiando “o único representante
do estado”, como explicou ao Jornal da Tarde um corintiano, vestido
com a camisa de seu time — outros tempos...
Os mato-grossenses não se intimidaram com tanta gente torcendo
pelo adversário. Pelo contrário: mostraram uma defesa e
um meio-campo bastante seguros, embora o ataque fosse quase
inexistente. A linha do impedimento era usada à exaustão, gerando
muita frustração no ataque são-paulino, que pouco criava diante de
um adversário que parecia confiar que sairia de lá com o resultado
de que precisava. O jogo seguiu nessa toada por mais de 75 minutos:
o São Paulo tentando alguma coisa, e o Operário bloqueando essas
intenções antes que elas ameaçassem o gol de Manga. Quem achou a
solução foi Serginho. Primeiro, ele cavou uma falta próxima ao bico
da grande área. Depois, recebeu um passe milimétrico de Chicão,
que encobriu a barreira em jogada ensaiada. O atacante chutou com
força e abriu o placar, aos 32 do segundo tempo. Tivesse o Operário
mantido a mesma disposição com que começou o jogo, e a derrota
por um gol poderia ter sido mantida, o que dificilmente seria considerado
um desastre.
Mas o time se desesperou e abandonou a aplicação tática. Para
Manga, “o pessoal perdeu toda a segurança”. O erro foi fatal. Um
minuto depois da expulsão de Escurinho, o São Paulo ampliou, de
novo em jogada de bola parada. Bezerra cobrou falta na ponta esquerda,
a linha de impedimento do Operário falhou, Neca dominou
com um pé e chutou com o outro. Os mato-grossenses reclamaram
muito de um suposto impedimento de Neca, mas ele veio de trás. Os
2x0 já davam uma vantagem considerável, porque eram os paulistas,
com a melhor campanha ao longo do campeonato, que jogavam por
dois resultados iguais, mas o time não parou de atacar e conseguiu o
terceiro gol já nos descontos, mais uma vez em bola parada, com Zé
Sérgio cobrando o escanteio e Serginho antecipando-se aos zagueiros
para marcar de cabeça.
Esse gol foi o último de Serginho no campeonato — embora a
média do centroavante são-paulino (1,13, com 18 gols em 16 jogos)
não fosse tão impressionante como a de Reinaldo, também nunca
foi ultrapassada por nenhum jogador que tenha disputado um
mínimo de partidas em um mesmo Brasileiro. Coincidência ou não,
foi também o último marcado pelo São Paulo. Na mesma sessão
que suspendeu Reinaldo por quatro jogos, Serginho foi julgado
pela expulsão contra o Botafogo. Havia alguma esperança de que
ele pudesse ser absolvido. “Vou jogar contra o Operário”, garantia
antes do julgamento o jogador, que tinha acompanhado a delegação
a Campo Grande justamente por acreditar na absolvição. Mas, assim
que o julgamento começou, na véspera do jogo de volta das semifinais,
elas aos poucos foram se esvaindo. Primeiro, com a frustrada
tentativa de adiamento, que garantiria ao menos a presença do jogador
nos jogos restantes do campeonato. Em seguida, com a defesa
desastradamente conduzida pelo advogado do São Paulo, Augusto
Pereira. Depois, com o voto do relator César Palhares recomendando
a suspensão. Por fim, toda e qualquer esperança se foi com os votos
dos demais juízes, que decretaram a pena de 14 meses de maneira
unânime.
A defesa são-paulina não tinha grandes provas em mãos, pois
confiava no adiamento, e teve de se resignar a uma frágil desqualificação
da súmula do árbitro Oscar Scolfaro, à carta de um torcedor
de Ribeirão Preto que dizia ter visto o que aconteceu e a fotos que
não ajudaram em nada. Uma delas até prejudicou, pois mostrava que
Scolfaro apontou o impedimento no lance, ao contrário do que argumentava
Pereira, que dizia que no início o juiz teria validado o gol.
O burburinho entre os jornalistas presentes ao hotel onde o São
Paulo se hospedara em Campo Grande já denunciava o que estava
por vir. Quando viu essa movimentação, Chicão, que parecia ser o
mais preocupado com a decisão do tribunal depois de Serginho, já
pressentiu o pior. Antes que algum dos repórteres conseguisse confirmar
ao jogador o que ele temia, Minelli chamou-o e comunicou
a notícia em três minutos. Ele chorou muito, mas ainda teve forças
para repetir algumas vezes uma frase que não tinha um destinatário
específico (“Vocês viram o que eles fizeram comigo?”) antes de recolher-
se ao quarto 702 do Hotel Campo Grande, onde outros jogadores,
como Bezerra e Chicão, tentavam consolá-lo. No dia seguinte,
mesmo sem conseguir dormir à noite,
Havia ainda a esperança de um efeito suspensivo, mas antes
mesmo que o advogado do São Paulo, Augusto Pereira, protocolasse
a petição, o presidente do STJD, Moacir Ferreira da Silva, indeferiu o
pedido, negado por sete dos dez membros do tribunal, entre os quais
os cinco que haviam proferido a punição. De acordo com o Jornal da
Tarde, esses cinco juízes estavam até dispostos a acatar o pedido de
efeito suspensivo antes de o julgamento terminar, mas mudaram de
idéia depois da maneira com que Pereira dirigiu-se ao corpo de jurados.
A negação do efeito suspensivo valeu também para Reinaldo.
Assim, nenhum dos dois maiores artilheiros do campeonato estaria
em campo na final decidida por seus times. Nem eles nem Minelli:
o técnico do São Paulo foi suspenso por 60 dias pela expulsão no
primeiro tempo da partida contra a Ponte Preta, por reclamar ao
árbitro. Todas as suspensões já começariam a valer no segundo jogo
das semifinais.
Os jogos de volta das semifinais ganharam cobertura extensa
na televisão, que não transmitiu boa parte do campeonato — a
primeira transmissão ao vivo foi apenas na terceira fase. Em São
Paulo, Tupi, Globo, Record e Bandeirantes anunciavam a transmissão
do primeiro tempo da partida de Londrina, às 21 horas, seguida
pelo jogo completo de Campo Grande, que começaria uma hora
mais tarde por causa da diferença de fuso horário. Para a partida
envolvendo o tricolor, as outras duas emissoras paulistas, Cultura
e Gazeta, juntar-se-iam à rede e não haveria outra coisa para se assistir
na televisão naquela noite. Os narradores foram José Carlos
Cicarelli, pela Cultura, Walter Abrahão, pela Tupi, Luciano do Valle,
pela Globo, Silvio Luiz, pela Record, Peirão de Castro, pela Gazeta, e
Fernando Solera, pela Bandeirantes. Quem narrou o primeiro tempo
de Londrina x Atlético-MG para a Bandeirantes foi Galvão Bueno,
três anos antes de ir para a Globo. Os são-paulinos suspensos não
chegaram a assistir ao jogo contra o Operário pela televisão. Ambos
foram ao estádio. Enquanto Minelli ficava na arquibancada, de onde
dava instruções ao auxiliar Mário Juliato por walkie-talkie, Serginho
comentava a partida para uma emissora de rádio, visivelmente mais
sereno e conformado.
A partida contra o Operário já dava pistas de como o São Paulo
jogaria no Mineirão no domingo. Um time que pode perder por três
gols de diferença não precisa atacar, ainda mais quando não dispõe
de seu principal atacante. Tudo bem que o São Paulo exagerou um
pouco nessa fórmula, se acomodou e não obrigou o goleiro Manga
a fazer nenhuma defesa no jogo, mas Waldir Peres fez excelente
partida, assim como Chicão, um verdadeiro xerife à frente da área. O
gol que deu a vitória ao time mato-grossense saiu quase que por “osmose”,
mas quando já era tarde demais para que os 20 mil pagantes
que enfrentaram a chuva e o desânimo acreditassem no milagre.
“Fizemos o jogo certo”, analisou Neca. “Não tínhamos razão para
atuar de outra forma.” Enquanto isso, Estevam lamentava-se pela expulsão:
“Isso não poderia acontecer comigo. Não poderia. Eu não fiz
nada.” Não fez mesmo: foi Darío Pereyra que trocou pontapés com
Everaldo, que também acabou expulso. De alguma maneira, o árbitro
não viu o uruguaio no lance e expulsou Antenor. Logo em seguida,
voltou atrás, chamou o zagueiro de volta ao jogo e mandou Estevam
para o chuveiro. Ele estava fora da final e o São Paulo mantinha a
estranha escrita de ter um jogador expulso em cada uma de suas
quatro derrotas ao longo do campeonato.
Ainda que sem Serginho, Estevam e Zequinha (cujo empréstimo
terminaria antes da final, o que o impediria de jogar ainda que
houvesse um acerto entre São Paulo e Grêmio, o dono de seu passe,
porque ele precisaria ser inscrito novamente, e isso já não era mais
permitido) para o grande jogo, Chicão fazia uma previsão ousada:
“Vamos ganhar lá no Mineirão.” Minelli não ouviu a declaração de
seu volante, mas provavelmente não o censuraria, já que suas palavras
não foram menos otimistas: “ Vamos ao Mineirão para ganhar,
para sermos campeões. Eu vou ser campeão brasileiro. Pode me
cobrar na segunda-feira.”__

O Galo jogou o primeiro jogo (26/02/1978 ) com :

Manga
Paulinho
Silveira
Biluca
Escurinho
Èdson
Roberto César
Marinho
Tadeu
Everaldo
Cuca
(Da Silva 42/2T)

e o segundo jogo ( 01/03/1978 )

Manga
Paulinho
Silveira
Biluca
Da Silva
Édson
Marinho
Roberto César
(Cuca */2T)
Tadeu
Everaldo
Peri

Nosso técnico era o saudoso Carlos Castilho

Alguns números desta campanha maravilhosa...


Campeonato Brasileiro de 1977
Primeiro Fase
Grupo A
16/10 - 0x0 Internacional (RS)
23/10 - 0x1 Grêmio Maringá (PR)
27/10 - 1x0 Juventude (RS)
07/11 - 3x1 Dom Bosco (MT)
10/11 - 2x0 Joinville (SC)
17/11 - 1x0 Coritiba (PR) - F
20/11 - 1x0 Avaí (SC) - F
23/11 - 3x3 Caxias (RS) - F
27/11 - 3x3 Grêmio (RS) - F
Classificou-se na 3ª posição com 14 pontos.
Segunda Fase
Grupo J
01/12 - 0x0 Botafogo (SP)
04/12 - 2x1 Fluminense (RJ)
07/12 - 1x1 Botafogo (RJ) - F
18/12 - 2x0 CSA (AL) - F
Classificou-se em 2° com 06 pontos.
Fase Final(todos os jogos realizados em 1978)
01/02 - 0x0 Santa Cruz (PE)
15/02 - 5x0 Desportiva (ES)
18/02 - 2x0 América (RJ) - F
20/02 - 0x2 Remo (PA) - F
22/02 - 2x0 Palmeiras (SP)
unico classificado com 08 pontos
Semifinal
26/02 - 0x3 São Paulo (SP) - F
01/03 - 1x0 São Paulo (SP)
Os artilheiros do clube
Roberto César 08 gols;
Everaldo 07;
Tadeu 06;
Peri 03;
Cuca e Marinho 02 gols cada.
Equipe Base
Foram utilizados 22 jogadores comandados pelo técnico Carlos Castilho, são eles: os goleiros Manga, Zé Luis e Rui; e os seguintes atletas: Paulinho, Nelson, Silveira, Escurinho, Edson, Dito Cola, Marinho, Tadeu, Everaldo, Peri, Roberto César, Cuca, Da Silva, Biluca, Nenê, Traira, Dante, Ze Coco e Elcio.

Quem precisa de livro de auto ajuda com uma histórias dessa ?????

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Resultado e Classificação Após a 5ª Rodada do Estadual 2008

Rodada 09/02 e 10/02


Galo
3 x 0 Rio Verde
Comercial 1 x 0 Naviraiense
Aguia Negra 4 x 0 Sete
cenecu 1 x 2 Costa rica
Misto 1 x 0 União
Ivinhema 3 x 1 Aquidauanense
Maracaju 0 x 0 Corumbaense ( não encontrei informações a respeito desta partida )

GRUPO A

Aguia Negra______ 10
Ivinhema ________9
Comercial ________7
Maracaju ________6
Naviraiense ______4
Corumbaense _____4
7 de Setembro _____2
Aquidauanense ____2
Pantanal _________1

Grupo B

cenecu _______10
Costa Rica _____9
GALO _____7
Misto ________6
Rio Verde_____ 2
Uniao ________1
Coxim _______1